2.28.2007

E a posta barrosã?

2.22.2007

A não perder

domingo à noite, na RTP, os Diários de Che Guevara .

LM

2.21.2007

Partida de Carnaval

Que era um folião já todos sabíamos, agora pregar-nos uma partida deste tipo é de muito mau gosto! Enfim, quando pensávamos que nos livrávamos dele ele volta a candidatar-se…

Brincalhão!

ACR

2.16.2007

As Mulheres... Por Jerry Seinfeld

Até hoje pensava que a pior frase que podia ouvir de uma rapariga era "Temos que falar...". Mas não! A pior frase de todas é: "Eu também gosto de ti... mas como amigo." Isto significa que para ela tu és o mais simpático do mundo aquele que melhor a compreende, o mais dedicado... mas nunca vai sair contigo. Vai sair com um gajo nojento que apenas quer ir para a cama com ela.
Aí sim, quando o outro lhe faça alguma das dele, ela chamar-te-á para pedir-te conselhos. É como se fosses a uma entrevista de trabalho e te dissessem: "Você é a pessoa ideal para o posto, tem o melhor currículo, é o que está melhor preparado... mas não vamos contratá-lo. Vamos contratar um incompetente. Só lhe pedimos uma coisa, quando esse gajo fizer asneira, podemos chamá-lo para tirar-nos da embrulhada em que ele nos meteu?"
Eu pergunto: o que é que fiz mal? Fomos ao cinema, rimo-nos, passámos horas em cafés... e depois de quantos cafés ficámos amigos de verdade? Depois de cinco? Seis? Com um café menos e tinha ido para a cama com ela?!
Para as mulheres, um amigo rege-se pelas mesmas normas de um Tampax: podem ir para a piscina com ele; podem montar a cavalo; dançar..., mas, a única coisa que não podem fazer com ele é ter relações sexuais. Ainda por cima, bem vistas as coisas... se para uma mulher considerar-te "seu amigo" consiste em arruinar a tua vida sexual, o que fará ela com os inimigos?
A mim parece-me muito bem que sejamos amigos, o que não percebo é porque é que não podemos ir para a cama como amigos".

Eu penso que a amizade entre homens e mulheres não existe, porque se existisse saber-se-ia. O que acontece é que quando ela te diz que gosta de ti como amigo, para ela significa isso e ponto. Mas para ti não. Para ti quer dizer que se numa noite estão na praia, ela já com uns copos, está lua cheia, os planetas estão alinhados e um meteorito ameaça a Terra...podias muito bem ir para a cama com ela!! Por isso engoles...

Por isso nunca perdes a esperança. Ela sai com o Joe? Isso vai acabar. E quando isso acontecer, tu atacas com a técnica de consolador: "Não chores, o Joe era um chulo. Tu mereces muito melhor, alguém que te compreenda, alguém que esteja no sítio certo quando tu precisas, que seja baixito, que seja moreno, que não seja muito bonito, que se chame John... COMO EU!!"
Pelo menos, sendo amigo podes meter nojo para eliminar concorrência. É a técnica da "lagarta nojenta".
Quando ela te diz:
- Que simpático é o Paul, não é?
- O Paul? É muito simpático... só é pena ser um pouco estrábico.
- Ele não é estrábico, o que tem é um olhar muito ternurento.
- Sim, tens razão. No outro dia reparei nisso quando olhava para a Marta.
- Não estava a olhar para a Marta, estava a olhar para mim!
- Vês como é estrábico?!

O cúmulo dos cúmulos é o facto dela considerar ter uma relação "super especial" contigo quando pode dormir na mesma cama sem que se passe nada. COMO É QUE É?!?! Então o "super especial" não seria que se passasse algo?! Um dia depois de uma festa, tu ficas a ajudá-la a limpar, como fazes SEMPRE, e quando acabam ela diz:
- UH! Que tarde. Porque é que não ficas cá a dormir?
- E onde é que durmo?
- Na minha cama.

Aí, até te tremem as pernas. "Esta é a minha noite, alinharam- se os planetas!". Passados uns minutos, dás-te conta que não são precisamente os planetas que se alinharam, porque ela, como são amigos, com toda a confiança fica em roupa interior e tu, pelo que vês, pensas: "Vou ter que ficar de boxers. Com todo o alinhamento de planetas que tenho em cima..." E, assim que te metes na cama, dobras os joelhos para dissimular. Ela mete-se na cama dá-te uma palmada no rabo e diz-te: "Até amanhã". E põe-se a dormir! "COMO É QUE É??!! Como é que se pode pôr no ronco tão cedo? E esta fulana não reza nem nada?"

Estás na cama com a rapariga dos teus sonhos. No início nem te atreves a mexer, para não tocar em nada. Sabes que se nesse momento fizessem um concurso, ninguém te podia ganhar: és o gajo mais quente do mundo. E como é longa a noite! Vêm-te à cabeça um monte de perguntas: "Tocar uma mama com o ombro será de mau amigo? E se é a mama que toca em mim?"

Mas depois de muitas horas, já só fazes uma pergunta: "SEREI REALMENTE UM MANSO?!" Não podes acreditar que estás na mesma cama e não se vai passar nada. Confias que, a qualquer altura, ela vai dar a volta e dizer: "Anda lorpa, que já sofreste bastante. Possui-me!" Mas não. Para as mulheres parece que nunca sofremos o suficiente. E como sofres... porque tens todo o sangue do corpo acumulado no mesmo sítio. Já houve mesmo casos de homens que rebentaram.


Mas a tua humilhação ainda não acabou . Às 7 da manhã tocam à campainha:
- Ah! É o Joe!
- O Joe? Mas ele não te tinha deixado?
- Depois conto-te tudo. Estou com pressa. Esqueci-me de dizer-te que o Joe ia trazer o cão. Como vamos à praia eu disse-lhe que ficando contigo o cão não podia estar em melhores mãos. Porque tu és um amigo! UH?! Estás com má cara. Dormiste bem?

E aí ficas tu com o cão, que esse sim é o melhor amigo do homem.

JERRY SEINFELD

2.15.2007

O bom, o mau, o vilão!

Num blogue em destaque aqui no “Blog Que Se Quer” foi o padre… ups…, perdão… Presidente do Conselho Oliveira Salazar eleito o pior português de sempre.

Salazar limpou, qual espátula que rapa uma forma de cozinha, o Marocas recebendo mais 181 votos que este, deixando ainda para trás o outro António Oliveira em concurso, o Guterres, e também Durão Barroso e Cavaco Silva!

Sabemos como nós portugueses, de uma maneira geral, temos memória curta! Hoje para mim, por exemplo, o Nuno Gomes já é o maior, outra vez! Daí, não espantar o facto de o velhinho Salazar estar rodeado de personagens do pós 25 de Abril de 1974 no ranking dos piores portugueses de sempre, esquecemo-nos dos outros! Efectivamente mais haveria para colocar nesta final, tais como D. Sebastião (que faz parelha com o senhor do Vimioso no cabeçalho do referido blogue) D. João VI, D. Miguel, Sidónio Pais, Pedro Teotónio Pereira, Américo Thomaz, Kaúlza de Arriaga, apenas para apresentar alguns nomes! Assim não optaram os votantes no concurso, e como muito bem indicou um dos comentadores presentes no programa da SIC Notícias que nos revelou o vencedor, assim não optam os votantes nas urnas, ou não fosse Guterres dono de dois mandatos como Primeiro Ministro; Durão Barroso - um; Mário Soares – dois como Primeiro Ministro, e mais dois como Presidente e Cavaco dono de duas maiorias absolutas e actual Presidente da República.

Tendemos a culpar aqueles que receberam a herança em último lugar e não procurar os que na fonte deram origem ao problema. Como é obvio não pretendo, nem acredito que se possa culpar uma só pessoa pelo estado actual das coisas no nosso país (mmmm…, talvez o D. Sebastião, talvez…!) O estado actual é o resultado de uma série de condições demasiado complexas para se poder levar a sério, pelo menos de forma demasiado séria, a votação que agora finda, levada a cabo pelo Inimigo Público e o Eixo do Mal. No fundo trata-se de um jogo. E que jogo! Parabéns ao grupo das Produções Fictícias pelos belos momentos de humor com que mais uma vez nos brindaram.

No entanto não deixa de ser curioso ver que Salazar limpou esta e está em vias de limpar a outra… a do melhor português! Como diria o outro nem é bom, nem é mau é mesmo um grande esterco! Contudo, se o próprio conhecesse esta sua faceta de tão bom candidato, a história poderia ter sido bem diferente…

ACR

2.13.2007

Rescaldo

Findo o debate, penduradas as chuteiras e resolvida a questão que dividiu a sociedade portuguesa nas últimas semanas resta-nos retirar algumas conclusões sobre o referendo do passado dia 11. Entre outras questões cingir-me-ei, por motivos de tempo, a três ou quatro pontos.

Primeira ilação a retirar: os cadernos eleitorais estão uma vergonha! A pergunta que se coloca no momento é para quando uma recontagem do número total de eleitores inscritos em Portugal? O objectivo é claro! Ora sendo o exercício do direito/dever de voto a base de qualquer democracia e atendendo ao facto que a população não o está a exercer, então teremos problema! Contudo não poderemos aferir da real dimensão do mesmo enquanto não tivermos números fidedignos para trabalhar na resolução daquele. No fundo, (um pouco como no aborto) enquanto não existirem números reais, não poderemos aferir se este é um grande problema ou se é apenas um problema assim-assim. Quantas almas penadas se contarão nos 56% de abstencionistas numa sociedade cada vez mais envelhecida como a nossa, pergunto eu! Com a aprovação do novo modelo de cartão de cidadão e as alterações que se avizinham, diria que este poderá ser o momento indicado para proceder à tal recontagem!

Seguidamente, a abstenção em si! Apesar do que afirmei supra certo é que, com os mesmos cadernos, 56% comparativamente aos 35% das últimas eleições legislativas é um valor muito elevado. Como causas apontaria em primeiro lugar o não envolvimento do PSD directamente nesta campanha, deixando uma boa franja do eleitorado “órfã” (a derrota do não a que Marques Mendes deu o seu apoio pessoal faz contudo com que saia apenas escamoteado destas eleições enquanto Ribeiro e Castro que envolve o seu partido assume politicamente mais uma derrota). Contudo, tais valores não dependerão apenas da falta de envolvimento daquele importante partido político. Em 1998 o não envolvimento do PS directamente foi apontado como argumento para a parca afluência às urnas, tal como o sol que se fazia sentir na altura, que obrigou a população a rumar ao Algarve. Alguns apontaram agora o frio e a chuva! São já conhecidas as quotas de culpa da meteorologia nos mais variados aspectos da vida dos portugueses, tais como o trânsito ou a produtividade, mas nestes casos é ridículo. Começo a acreditar que, efectivamente, os elementos não quererão nada com exercícios de democracia em Portugal. Contudo o problema da abstenção não é de agora! Existe um sentimento generalizado de decepção em relação à política. Neste caso a população parece ver no referendo um instituto pouco útil e incomodativo, a que os políticos recorrem para que a população substitua uma Assembleia da República eleita democraticamente a fim de esta poder lavar as mãos de decisões que lhe competem! Uma maçada no fundo! Fruto de um divórcio da população com a classe política talvez, mas definitivamente um sinal que não pode ser ignorado quanto ao futuro a dar a este tipo de consultas populares.

Quanto às forças partidárias aguardo as cenas dos próximos capítulos relativamente às novas bandeiras que o Bloco de Esquerda ou a JS irão apresentar, agora que esta batalha foi vencida, como tão bem me relembrou ainda ontem um grande amigo meu! Devo dizer que ambas as instituições me surpreenderam quanto ao comportamento que tiveram na hora da vitória. Digo que sinceramente esperava mais histerismo na hora de recolher louros e dividendos políticos sobre o resultado. Na TVI, até quando interpelado para analisar os resultados de uma sondagem sobre eventuais intenções de voto se as legislativas fossem naquele mesmo dia 11 (que curiosamente apresentavam o BE à frente do PP) Fernando Rosas me pareceu sóbrio de mais, ao considerar aqueles números algo fictícios. Sinal de maturidade política, talvez, ou mero acaso, quem sabe!? Penso que seria útil à sociedade se aquelas forças canalizassem desde já as suas forças para o combate a um dos maiores flagelos da actual sociedade portuguesa, que é a mortalidade nas estradas. No entanto o mesmo avisado amigo de há pouco me fez ver que a questão é unânime e pouco fracturante.

Claro que há outras questões demarcantes pendentes, como o são a eutanásia, o casamento e a adopção homossexual, ou a pena de morte. Sendo certo que nenhuma destas forças pretenderá alterar a situação da lei actual relativamente à última questão sobrar-lhes-ão três questões. Contudo parece-me que serão discussões algo precoces a ter no seio da conservadora sociedade portuguesa. Ainda assim a apostar numa delas seria na eutanásia.

Quanto à mudança que a maioria dos que votaram manifestou pretender aguardamos também com expectativa para ver o que sucederá quanto à nova lei. Se é correcto dizer-se que a campanha e o debate decorreram num tom pouco esclarecedor e em jeito de clubismo, não deixa de ser verdade que foram do lado dos derrotados emitidas algumas opiniões válidas e que poderão contribuir para a concretização de uma lei justa e amplamente aceite pela nossa sociedade.

ACR

2.08.2007

Terra a terra

A não perder, este sábado, dia 10 de Fevereiro, entre as 9 e as 11 da manhã, na TSF o programa Terra a Terra em directo dos Arcos de Valdevez.



Contribuindo para a maior ligação entre Lisboa e a urbe minhota, aproveito para deixar a ligação à província.

LM