8.08.2007

As meias verdades .... e o jornalismo de "referência"

Se o distrito de Lisboa for afectado por um sismo com forte poder destrutivo, a Ota será a zona mais devastada. Mário Lopes, professor do Instituto Superior Técnico de Lisboa (IST) e especialista em engenharia sísmica, está convencido de que, no caso de ocorrer um terramoto com intensidade idêntica ao de 1755, a região de Alenquer apontada como um dos locais para a construção de um novo aeroporto correrá o risco de se afundar.

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Mas a região da Ota não é o único local vulnerável aos riscos sísmicos. Paulo Costa, engenheiro civil de reforço de estruturas, defende que quanto mais para sul se situar o novo aeroporto internacional de Lisboa maior será o perigo, considerando apenas a intensidade sísmica: "Um terramoto na região de Lisboa inutilizaria o aeroporto e se este ficasse na Margem Sul colocar-se-ia o problema de chegar até lá, porque as pontes de ligação entre o Norte e o Sul do País poderiam ficar também inutilizadas."

O professor da Universidade do Algarve esclarece que a zona de maior intensidade sísmica começa no círculo de Santarém/Coruche/Benavente, para sul. Foi no concelho de Benavente, onde está Campo de Tiro de Alcochete (outro local apontado para a localização do novo aeroporto) que ocorreu, em 1909, um dos maiores sismos registados no País.

DN, 8 de Agosto de 2007



Mas o título da notícia é "Ota seria engolida em caso de terramoto" ...

KN

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